quarta-feira, 20 de junho de 2007

16 de junho de 2007


Passou-se mais um ano.


Já são trinta e nove.


É quase fim do primeiro tempo.


O alento é a fome,


É a vida que come os dias, as horas, os minutos


Desde os primeiros segundos,


Naquele décimo-sexto dia de junho,


Pouco depois das treze horas


- Nunca gostei de acordar cedo .



E nunca é mesmo tarde para acordar para a vida.


Sei, é clichê.


Não podia deixar de ser.


Mas não são também a felicidade, o amor,


a dor e toda a sorte de sentimentos?


Quem da vida destes não ganha


Passa para a morte sem diferença mínima,


Como se muda de calçada:


Não muda nada,


Apenas o lado da terra pelo qual se caminha.


Não sei quanto a vocês,


Eu quero minha vida repleta de clichês.





Um comentário:

Alexandre Damasceno disse...

Impressionante...
...vc SEMPRE se supera!!!
Parabéns(clichê, não?!rsrs)!!!
Bjs