Dizem de quem quase morreu:
Nascestes de novo!
Ao perigo iminente
Deu-se o status de parto,
E de mãe a uma quase tragédia.
Estou é farto desses absurdos,
Lugares comuns em tragicomédias.
Puxasaquismo com os cultos
E com os “religiocratas”.
(Ponho-me, de tão modo puto, a inventar palavras)
Nasço de novo todo ano,
Em junho, dia dezesseis.
Não dependo de quase morrer para comemorar.
Vida é festejar, um dia de cada vez
- E por todo o calendário -
O advento da data.
Não existe felicidade adquirida.
Pode estar ela adormecida,
Mas é sempre nata.
É parte, não à parte.
É o que compõe,
Não o que resta.
Parece até irresponsabilidade
Mas, na verdade, comemoro sempre
Pois não há garantia
Da minha presença na próxima festa.
A quem simplesmente espera pelo dia
Meus parabéns antecipados.
Não defenestro, tampouco me junto a estes.
Esperem sentados até que alguém diga:
Mais um ano, de novo, quase vivestes!
Nossa! Já faz mais de um ano do início do blog. Culpa do David Lima. Isso mesmo, qualquer queixa, postem no blog dele “A Laranja de David Lima” (está nos indicados, no canto direito da página). Aproveitem para ler: É muito bom. Podem acreditar, não tenho grana para ficar rasgando seda à toa (até estopa estou economizando). Hoje completo quarenta anos de passeio por aqui. E, rapaziada, como me divirto... Vida difícil? Difícil é largar o osso. Quero ficar até quando os neurônios cansarem e forem apagando o salão em sinapses preguiçosas. Por fim virarão de lado para dormir. Aí é só esperar o desembaraço e começar tudo de novo.
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