sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Adoro você! A não ser que...


Os sentimentos são iguais à comissão de frente da Mangueira: trocam de roupa várias vezes durante o desfile. Somos volúveis ao eleger os anjos e os demônios encarnados nas coisas ao redor. Digo “coisas”’, porque o alvo de nosso contentamento ou repulsa nem sempre é uma pessoa ou animal. Pode ser o celular, cujas barras de sinal teimam em desaparecer justamente no momento daquela ligação importantíssima, que já durava dez minutos entre mensagens e esperas, tentando solicitar o conserto do telefone fixo, inexplicavelmente mudo. Depois de passar seus dados para quatro operadores diferentes, a ligação cai impiedosamente e você levanta o braço para arremessar longe o aparelho. Nesse momento, como por milagre, as barras voltam a aparecer e a esperança também. O jeito é segurar o braço na posição e tentar falar com a companhia, mesmo isso significando passar mais vinte minutos sobre a mesinha de centro. Por fim, visita agendada e esquecida a angústia das seguidas tentativas, o celular volta a ocupar o espaço cativo no bolso ou bolsa, recuperando seu status de “indispensável”. Notaram? O aparelhinho foi do inferno ao céu e nem saiu da mão! Alcance maior, impossível.

2 comentários:

Anônimo disse...

AMEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!! Simplesmente, FAN-TÁS-TI-CO, "ADORO VOCÊ! A NÃO SER QUE...".
Vc, mais do q ninguém sabe do qto sou fanzoca da Martha. E posso confessar, mto confortavelmente (e ORGULHOSAMENTE tbm!!!), q vc conseguiu a(embora nao seja surpresa) abrilhantar seu blogg com algo do mesmo nível.
PARABÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÉ...S!!!
Sô orgulho!!!
Bjs, abs e amassos...

Michele disse...

cara...que texto incrível.....
demais......adoreiiii!!!!