sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sétima semana (Com carnaval e tudo)


I'm alive!! And kicking!!! Agora, melhor. Estou ficando cada vez mais confortável com a série. Carnaval, recesso na academia mas não na pista. Hoje, treino leve no parque. Segunda termino a dieta de proteínas e volto para a balanceada. De 97 Kg (peso corrigido) do começo do treinamento a 92 kg (até a última segunda. Devo ter baixado um pouco). Amanhã, parque pela manhã. Estava sentindo umas dores na parte de dentro dos dois joelhos. O problema era a relação pisada x tênis. Descobri que, como a maioria das pessoas, tenho pronação. Ainda bem, pois o tênis para quem tem pisada supinada é mais caro. Relutei um pouco, afinal sempre usei tênis caprichado para sair, não para malhar. O bom senso me convenceu de que, se pretendo correr distâncias consideráveis, preciso respeitar o corpo, dando-lhe o melhor equipamento possível. Então, investi uma graninha em um tênis legal para não gastar no ortopedista depois. A canelite não me incomodou mais graças ao reforço muscular. E vamo que vamo. No Carnaval, o grito é um só: "-Põe o pé no chããããooo!!!"

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A poesia em julgamento (e alguma coisa da sexta semana)

Ok, estou na madrugada de domingo. Era para dizer algo sobre a sexta semana de treinamento, então vou rápido: Cansado ainda com a nova série,  e acabei pesando 100 gramas a mais. Exagerei um pouco no final de semana e a musculação também deve ter ajudado. 
Mas algo acabou por me incomodar muito mais do que qualquer dor muscular ou balança: Faço parte de algumas comunidades no orkut cujo assunto é poesia. Todas têm, nos fóruns, tópicos onde o participante publica sua poesia e critica a anterior. Confesso que cheguei a publicar algumas, pelas quais recebi críticas amáveis. Comecei a ler os tópicos com mais atenção e achei tudo muito sem sentido. Não gosto de criticar a poesia alheia (a não ser que a pessoa pergunte diretamente a minha opinião), pelo simples fato de que não me considero capaz para tal. A poesia é uma manifestação pessoal: Não importa se tem métrica ou não, se é bonita, feia, mais ou menos... Para mim, a pessoa que tem coragem de se arriscar e expor-se já merece respeito. No mais os sentimentos são dela, quem sou eu para julgar como dizê-los? Leio e gosto ou não. No primeiro caso, acabo lendo várias vezes. No segundo, leio mais algumas. Posso ter falhado em captar as palavras. Em um dos fóruns, um participante gabava-se da sua métrica  e cultura, depreciando os poemas sem rimas e métrica. Abusava do pernosticismo, recheando seus versos com verbetes de dicionário. Não vem ao caso minha opinião sobre a obra do indivíduo. Muitas vezes as pessoas lêem os meus escritos, dizem ter entendido, e explicam-me tintin por tintin algo que nunca passou pela minha cabeça enquanto escrevia. Fico feliz. Ler poesia é um exercício do momento de cada um. Li uma poesia minha escrita em 2000 e tive um sentimento totalmente diferente do original. Prefiro sempre receber um "não gostei" a um "não entendi". Aprendi assim: A poesia não é nossa. É sempre de quem lê.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quinta semana.





Semana de trabalho pesado indoor. Pelo menos para mim, acostumado com as séries de musculação tradicionais. Ficava duas horas na academia só me cansava mesmo nas aulas de spinning. Vida nova: Séries curtas (de 30 a 40 min) e intensas. Exercícios feitos com menos carga (mas não pouca), e muitas repetições. Vamos à série:

Segundas e quintas, inferiores:  Cadeiras extensora, flexora e panturrilha (3 x o máximo até a falha do movimento). Entre cada série, nada de descanso: Tiro de 1 min no transport (elíptico). Carga 3 e rpm acima de 80. Abdominais supra e infra(pernas esticadas). 3 x o máximo, até a falha do movto.

Terças e sextas, superiores (adaptado por causa do pulso): Crucifixo, serrador, lateral(ombros), bíceps, tríceps francês (todos com caneleiras de 5 km presas nos braços. 2 X 20). Entre cada série: Tiro de 1 min na esteira a 12 km/h. Lombar (3 x o máximo, até a falha do movto. Abdominal oblíquo (3 x do máximo, até a falha do movto).

Quarta, cardio: 20 min de esteira (alternando 1 min a 5 km/h e 1 min a 10 km/h). 20 min de transport (carga 3.  Alternando 1 min de recuperação e 1 min a 90 rpm).

Foi a primeira semana da série. Como era de se esperar, cheguei à sexta-feira com as pernas pesando toneladas. Doía o corpo todo. Ontem, sábado, fui para o parque. Seguindo as orientações do professor, nada de corrida. Apenas uma tranqüila caminhada para relaxar. Voltei para casa depois de quase 10 km, caminhando e cantando e seguindo a canção. Para minha surpresa, as pernas terminaram zeradas. Nem sombra das dores! O único incômodo é resquício dos exercícios para a lombar e lateral da cintura. Mas isso é tranqüilo. Alimentação comportadíssima (vou pesar na segunda, depois eu digo) Até a próxima!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

InSONGne


São quase quatro da manhã de domingo.

Eu, abandonado por você e pelo sono,

Escrevo esta canção singela.

Batuco no teclado

Enquanto as notas cantarolo, à capela.

 

Penso em um refrão

Tão bom de repetir como “te amo” era bom de te dizer.

Penso mesmo é em você, 

Não longe do alcance do meu olhar

No máximo de zoom que ele puder dar.


Penso no teu toque

Enquanto dedilho o aço

Das cordas tensas do meu violão.

Prestes a partir em pedaços as notas,

E rabiscar de vermelho a pele da minha mão.


Ouço com a alma, de olhos fechados,

Passos na escuridão.

Sinto aumentado o batuque no peito,

E espero...


-Aquele último segundo, 

Para ser sincero,

Parece que foi  feito maldição:

Sinto que podia ter dado a volta ao mundo

Em cima de um pedaço de sabão.


Dei a luz às retinas,

Abrindo as cortinas dos olhos.

Não havia mais ninguém parado frente o meu destino,

Para dividir comigo esse amor de um só dono.

Ouvi o desafino na nota e no cantarolado,

Desatino entre passos e passado.

Não era você chegando, só o sono pesado.