domingo, 11 de maio de 2008

O Solitário Desejo (11052008 DF - A pedido de uma queridíssima amiga...)


Fosse a saudade uma flor,

Quantas pétalas teria ela?

(Consegue me responder a ciência?)

Seria de bom tom brincardes assim de malmequer,

Despetalando meu coração com a angústia da tua ausência?

Enquanto a saudade cobre meu corpo

Como uma frondosa hera,

Você, despido de qualquer sentimento,

Procura-me apenas para serenar meu particular tormento

Com homeopáticas doses de um amor

Que mais parece uma quimera.

Eu não digo que quero,

Nem digo que não,

Meu corpo, meus lábios,

Tratam de, por conta própria, silenciarem minha razão.

Sepultam a minha certeza de bombardear-te com franqueza

Sem dar-te tempo de buscar abrigo,

Na esperança de que possas me amar,

E finalmente ser franco comigo.

Um comentário:

Unknown disse...

Ale, obrigada, vc captou na essência o que sinto... GRAVE ISTO - Em breve, mas muito breve mesmo, vou sair desta, com ele, e caidinho por mim, claro... rsrs.
"Amor verdadeiro não nos faz sofrer, nos dá força para superar qualquer dificuldade".
Beijos